Balanço Final - Liga NOS 18/ 19

A análise detalhada ao campeonato em que houve um antes e um depois de Bruno Lage. Em 2018/ 2019 houve Reconquista.

Prémios BPF Liga NOS 2018/ 19

Portugal viu um médio carregar sozinho o Sporting, assistiu ao nascer de um prodígio, ao renascer de um suiço, sagrando-se campeão quem teve um maestro e um velocista.

Balanço Final - Premier League 18/ 19

Na melhor Liga do mundo, foram 98 contra 97 pontos. Entre citizens e reds, entre Bernardo Silva e van Dijk, ninguém merecia perder.

Os Filmes mais Aguardados de 2019

Em 2019, Scorsese reúne a velha guarda toda, Brad Pitt será duplo de Leonardo DiCaprio, Greta Gerwig comanda um elenco feminino de luxo, Waititi será Hitler, e Joaquin Phoenix enlouquecerá debaixo da maquilhagem já usada por Nicholson ou Ledger.

21 Novas Séries a Não Perder em 2019

Renasce The Twilight Zone, Ryan Murphy muda-se para a Netflix, o Disney+ arranca com uma série Star Wars e há ainda projectos de topo na HBO e no FX.

29 de junho de 2011

Garganta Afinada. Top 20 ( nº 21 )



      "A morte é a curva da estrada,
         Morrer é só não ser visto.
        Nunca ninguém se perdeu.
             Tudo é verdade e caminho."
                                                                              
                                                                        Fernando Pessoa






1. Guns N' Roses - November Rain
2. The Bravery - The Ocean
3. Foo Fighters - Everlong (Acoustic)
4. Band of Horses - No One's Gonna Love You
5. The Rolling Stones - Angie
6. Coldplay - Trouble
7. Noiserv - Where is My Mind (Pixies Cover) 
8. Matthew Mayfield - First in Line
9. Sufjan Stevens - Chicago
10. Fleet Foxes - He Doesn't Know Why
11. Creed - With Arms Wide Open
12. The Perishers - Come Out of the Shade
13. Daughtry - September
14. Anouk - Nobody's Wife
15. Lamb - Gabriel
16. Theory of a Deadman - All or Nothing
17. Rufus Wainwright - Across the Universe
18. David Cook - Time of My Life
19. The Cranberries - Linger
20. 4 Taste - Eu Não Quero Olhar (P'ra Trás)
Sempre que olharem para estes bonecos, pensem neles cantando: Julio Iglesias - Manuela

28 de junho de 2011

Remate à Benfica

                Como o MP referiu, esta será a minha rubrica futebolística às terças-feiras. Porquê “Remate à Benfica”? Porque estava a comer Lay’s Artesanais e a beber um refresco e lembrei-me que ficava bem. Como viram, o nome surgiu de uma profunda reflexão cheia de fundamento. São dons que se têm, meus amigos…
               
                Agora centremo-nos no futebol. Lembram-se das eleições do Sporting? Eu lembro-me. Quem é que a maioria dos sportinguistas queriam para presidente? O Bruno de Carvalho. Mas o Bruno perdeu e os sportinguistas fizeram birra e queriam bater no pequeno idoso Godinho Lopes. Bruno tinha a maioria mas os votos dos sócios mais velhos valiam mais e assim Luís Godinho Lopes venceu. Gritos de desespero dos adeptos que pediam recontagens (que só iriam confirmar as contagens feitas), revolta, etc... Tudo pelo Bruno. Os sportinguistas queriam o dinheiro das Rússias… e o Bruno. Se não tivessem o Bruno na presidência, iria ser mais do mesmo e o clube iria acabar.


                Em cima está o vídeo da pancadaria. O pequeno idoso sai com um sorriso na cara como que à espera de uma ovação, mas é alvo de tentativas de agressão. Porquê? Por causa do Bruno.
                E agora vos conto um segredo: Godinho Lopes é presidente do Sporting há 3 meses. O clube acabou? Não. Ah, mas os adeptos continuam inconformados com o facto de ele ainda lá estar, certo? Também não. Uns começam a ter a noção que era o presidente certo e outros estão radiantes com o novo plantel e não lhes interessa o presidente. Muitos estão com a moral em alta e já dizem que vão superar tudo e todos. Como benfiquista e adepto de futebol fico feliz por voltarmos a ter um Sporting capaz de lutar pelo título porque, apesar da rivalidade entre Benfica e Porto ser muito intensa, é sempre bom haver mais concorrência. Quanto aos foguetes já largados, esperemos para ver como corre a época dentro de campo.

                Não vou falar muito do “fóculdoporto” porque já foi tudo dito pelo MP. Apenas tenho de mostrar o meu agrado pelo facto de André Villas Boas ter inserido o dedo no recto de todos os portistas ao mesmo tempo. Nem acredito que escrevi isto. Que coisa nojenta.

                Está na altura da pergunta: “Então e o nosso Benfica?” – O nosso Benfica… não sei. Sinceramente estou a gostar dos reforços mas estou a achá-los demais e alguns ainda estão para vir. Não faço a mínima ideia no que é que Jorge Jesus estará a pensar e com que táctica jogará. Concordei com as dispensas até agora e espero muitas mais. Há que emprestar jogadores para ganharem um estatuto digno de vestir o «Manto Sagrado».
                Quanto à dispensa de Nuno Gomes, tenho pena. Acho que deviam renovar com ele porque é muito importante no balneário. No entanto, se ele impôs jogar muito mais, concordo com a mudança para outro clube porque não tem a mesma frescura que outros e há que dar oportunidade aos mais jovens e com mais potencial. Respeito a opção do JJ porque teria feito o mesmo, mas não gosto do facto de Nuno Gomes não ter terminado a carreira no clube que ama. Ele merecia por tudo o que já nos deu.
               
                E é tudo… por hoje. Para a semana haverá mais remates à Benfica para vós que sois entre zero e alguns. TM

25 de junho de 2011

Garganta Afinada. Top 20 ( nº 20 )





1. City and Colour - As Much As I Ever Could
2. Eddie Vedder - Guaranteed
3. Noiserv - Mr. Carousel
4. John Grant - Where Dreams Go To Die
5. Goo Goo Dolls - Black Balloon
6. doismileoito - Acordes com Arroz
7. The Calling - Stigmatized
8. Elton John - Tiny Dancer
9. Klepht - Erros por Defeito
10. Coldplay - Every Teardrop is a Waterfall
11. Linda Martini - Quarto 210
12. Toranja - Fogo e Noite
13. Apocalyptica ft. Gavin Rossdale - End of Me
14. Kanye West ft. Kid Cudi and Raekwon - Gorgeous
15. The Editors - Smokers Outside the Hospital Doors
16. João Só e Abandonados - A Marte
17. Luísa Sobral - Not There Yet
18. Reeve Carney ft. Bono and The Edge - Rise Above
19. La Roux - In for the Kill
20. Agir - Retratos da Nossa Vida
Sempre que olharem para estes bonecos, pensem neles cantando: Julio Iglesias - Manuela

24 de junho de 2011

Vermelho por Palavras


Iniciamos hoje uma nova rubrica no nosso blogue, inteiramente dedicada à realidade futebolística – um tema que motiva tantas conversas de café, tanta mobilização, sofrimento, paixão e dinheiro. Um tema sobre o qual nunca irão faltar coisas para falar. Como fervorosos benfiquistas tentaremos não ser facciosos, mas a cor do nosso sangue poderá vir à tona uma ou outra vez. A rubrica ficará a cargo da nossa vasta equipa de colaboradores (somos dois) – MP às sextas-feiras com  “Vermelho por Palavras” e TM às terças-feiras com “Remate à Benfica”.

“Estou na minha cadeira de sonho. Não abdico dela por nada”
André Villas-Boas, 21 de Novembro de 2010

“E eu estou convencido que se o André Villas-Boas não tivesse a mesma paixão que eu tenho pelo Futebol Clube do Porto, eu estou convencido que o André Villas-Boas era capaz de sair porque tem uma cláusula de rescisão de 15 milhões que para determinados clubes não é significativa. Agora o que eu tenho a certeza é que se vierem cá com essa cláusula, o André Villas-Boas não quer sair” 
Pinto da Costa, 23 de Maio de 2011 na “Grande Entrevista” 

Quando a época começou não tinha uma opinião formada sobre o Luís André de Pina Cabral e Villas-Boas (André Villas-Boas, de nome artístico), bisneto do visconde de Guilhomil. Afinal de contas, era um jovem treinador ruivo que tinha perdido por 4-0 na Luz (que chapéu do Saviola!) levando um banho de bola (como muitos levaram) e tinha, com a sua Académica, ganho 1-0 em Alvalade ao Sporting (como muitos conseguiram). Assim sendo, não sabia o que vinha dali. O campeonato começou e o Porto lá foi ganhando com umas ajudinhas no início, Villas-Boas lá se passou quando empatou com o Guimarães mas o Porto foi-se solidificando como uma equipa com uma dinâmica de meio-campo forte e um modelo de jogo definido, com um plantel em que todos jogavam e uma motivação e vontade de ganhar enormes. Até Dezembro, não tinha grande respeito por Villas-Boas. No final de Maio, posso dizer que já lhe reconhecia enorme mérito nas conquistas do Porto e o considerava um treinador a sério e não apenas “O antigo adjunto de Mourinho” (apesar de ainda ter que provar com mais uns anos de carreira). No entanto, o melhor estava para vir. Menos dum mês depois de Pinto da Costa dizer que estava seguro que Villas-Boas não quereria sair, a minha admiração e respeito pelo rotulado por Ricardo Araújo Pereira “Mourinho de Pechisbeque” atingia o expoente máximo. André Villas-Boas deixou o Porto com as calças na mão porque preferiu ficar com os bolsos das suas calças bem cheios. Pode-se contestar? Pode. Mas estamos em crise. Isto está difícil para todos e eu acho que no Porto, mesmo sendo ele portista, não deve dar aquela “pica”. Ora, vamos imaginar que eu era o melhor a comer maçãs, mas o clube de maçãs que eu representava fazia com que eu tivesse que comer maçãs já bastante comidas enquanto os outros tinham que comer as maçãs por inteiro. Não me dava o mesmo gozo. Estou a falar de batota? É isso mesmo. Porque é que na minha analogia usei fruta? Parece-me óbvio. Villas-Boas ficou agora como o “judas” para muitos portistas. E talvez agora leve consigo o “judas” para muitos sportinguistas. Faço uma vénia a Villas-Boas, uma vez que conseguiu realizar um dos meus 100 objectivos de vida: estragar o dia de todos os portistas ao mesmo tempo.

Fonte: Henricartoon - SAPO
Uma coisa que considero curiosa é o facto do Porto não saber estimar treinadores. Bem sei que o Porto vive numa religião monoteísta, venerando Pinto da Costa, e não podendo atribuir o sucesso a mais ninguém, mas a verdade é que nunca senti nos portistas grande adoração por Mourinho e por Villas-Boas quando os tinham como treinadores. O que é que eles têm em comum? Num mesmo ano conseguiram ganhar uma liga, uma taça e uma competição europeia, e ambos viveram os seus últimos dias no Porto sob escolta policial.

Confesso que pensei que Pinto da Costa iria tentar contratar Jorge Jesus. Mas não. Pinto da Costa contratou Vítor Pereira, o adjunto de Villas-Boas. É verdade que sempre que Villas-Boas tomava uma decisão no banco consultava Vítor Pereira, que parecia saber sempre dar-lhe o melhor conselho. Mas eu acho que o que se passou foi outra coisa. Pinto da Costa perdeu o cabeça e decidiu testar se é mesmo verdade que “qualquer treinador quando chega ao Dragão vence, porque há uma estrutura que o faz vencer” e então pegou num treinador que em 2009-2010, enquanto treinador principal, não conseguiu que o Santa Clara fosse promovido da Liga Orangina. Um treinador que nos 5 anos de experiência que teve como treinador principal, nunca conseguiu promover as suas equipas para escalões superiores. Mas há mais, Vítor Pereira tem agora uma cláusula de 18 milhões de euros. Tem tanta lógica como o Hulk ter uma de 100. O Porto quer agora contratar Bruno Moura, adjunto no Santa Clara, para treinador adjunto do Porto. Eu questiono-me se não valia a pena contratar já o Bruno Moura como treinador ou o adjunto do adjunto do Bruno Moura. Se é para arriscar, arrisca-se à grande. E poupava-se em sucessões e desgostos. Traições, como Villas-Boas admitiu."Eu traí" disse Villas-Boas, como que apanhado no Fiel ou Infiel.
                
                Menos badalado que toda esta polémica em redor de André Villas-Boas foi o início de época do Benfica. O clube encarnado apresentou 4 jovens (já conhecidos há bastante tempo) formados no clube que, supostamente, terão oportunidade esta época de ficar no plantel. David Simão e Nélson Oliveira talvez fiquem. Os outros dois, não acredito. Mas de qualquer forma espero que o Benfica não esteja a fazer com eles a velha táctica da Casa Pia – dá-se uma guloseima aos jovens e depois lixa-se-lhes a vida.
                O Benfica tem, isso sim, que fazer alguns retoques na equipa. Não sei se Jesus vai manter o esquema táctico das duas últimas épocas, mas espero que não. Há que contratar um defesa-central (propunha Mário Fernandes), vendendo Fábio Coentrão ir buscar Ansaldi e tentar arranjar em Angola ou algures dinheiro para se comprar o Pablo Piatti e o Salvio. Depois há uma questão, a do ponta de lança. Está na altura de soltarem o Cardozo e deixarem-no ser feliz no leste da Europa. Todos temos um treinador de bancada dentro de nós. O treinador de bancada dentro de mim… Ok, eu não vou prosseguir com esta frase, porque ela está a tomar contornos estranhos e nojentos. Reformulo: se eu fosse treinador, punha o Benfica a jogar em 4-2-3-1. Assim sendo, o avançado teria que ser um avançado móvel, mas bom finalizador. E é precisamente a noção de “avançado móvel” que talvez Jesus não compreenda. Móvel, nesta expressão, quer indicar mobilidade. Parece-me que Jesus entende um avançado móvel como “um avançado que pareça um móvel” e então mantém lá o Cardozo, a sua estante.
                Não me lembro da última camisola do Benfica que se batia em termos de beleza com a da época 2011-2012. Um misto de classe, simplicidade e tradição, certamente levará o Benfica desta época a voar bem no topo, como a águia, que regressará este ano. MP

23 de junho de 2011

Garganta Cinéfila

Cinderella Man (2005)

Realizador: Ron Howard
Elenco: Russell Crowe, Renée Zellweger, Paul Giamatti
Classificação IMDb: 8.0 
             
            Hoje deixo-vos um dos vários filmes com intensa carga dramática e que nos fazem ver o que é lutar por algo, com Russell Crowe como protagonista. O filme é de 2005, poucos anos depois do auge da carreira do actor, durante o qual ganhou um óscar como actor principal em 2001, pelo filme “Gladiator”, e foi nomeado no ano seguinte pela brilhante performance em “Uma Mente Brilhante”. Foi precisamente em “Uma Mente Brilhante” que a dupla de sucesso deste filme se conheceu – o talento de actuar de Russell Crowe associado à boa capacidade de realização de Ron Howard.
O filme aborda o lendário Jim Braddock, um lutador de boxe com a alcunha de “Cinderella Man”, que se vê forçado a abandonar os rings após variás derrotas. A fase de pobreza e luta da sua família (tendo como mulher Renée Zellweger) ocorre durante a “Grande Depressão” nos EUA, e Braddock vai aceitando vários terríveis e custosos trabalhos para garantir o sustento da mulher e dos filhos, que passam dificuldades, sem nunca esquecer o seu grande sonho de ser pugilista. Após uma desistência dum pugilista no campeonato de pesos pesados, Braddock decide agarrar a oportunidade e, contra a vontade de todos, regressa aos rings para lutar por um lugar no topo do ranking mundial, lutando por uma boa vida para a sua família, pelo seu próprio orgulho e mostrando a todos que as grandes vitórias começam dentro de nós.
Um filme que nos mostra como devemos ser persistentes quando queremos algo, que nunca devemos deixar que nos mandem abaixo e que a vida é feita de sonhos e responsabilidades, devendo nós zelar sempre pelo nosso bem estar individual mas, muitas vezes acima disso, pelo bem estar dos que nos são mais próximos.
Há quem acredite que na pior crise, nascem as melhores oportunidades. E vai haver sempre uma pessoa, pelo menos, algures, a torcer por nós. MP


Citações do filme:
“Maybe I understand, some, about having to fight. So you just remember who you are... you're the Bulldog of Bergen, and the Pride of New Jersey, you're everybody's hope, and the kids' hero, and you are the champion of my heart, James J. Braddock.”

“It's no joke, pal. People die in fairy tales all the time.”

““I have to believe that when things are bad I can change them.”


Trailer Aqui

True Grit (2010)

Realizador: Ethan & Joel Coen
Elenco: Jeff Bridges; Matt Damon; Hailee Steinfeld.
Classificação IMDb: 7.9

                Hoje trago-vos um filme que, embora recente, ficou na sombra de outros grandes filmes nomeados nos últimos Oscars. True Grit é um regresso de filmes Western que contou com a magnífica interpretação de Jeff Bridges e da pequena Hailee Steinfeld que fez questão de mostrar o que vale não se deixando ficar na sombra do veterano Jeff.
                Apesar de ser classificada como Actriz Secundária, a história centra-se na pequena Hailee que encarna a personagem de Mattie Ross. Mattie é uma jovem de 14 anos cujo pai foi assassinado por Tom Chaney a sangue frio. Como a justiça não resolveu o caso, a jovem contratou um U.S. Marshal, de seu nome Rooster Cogburn, para “caçar” o assassino. Mas para isso têm que chegar primeiro a Chaney do que um Texas Ranger, LaBoeuf, que tem como missão capturar o fora-da-lei e trazê-lo de volta a Texas para ser julgado pela morte de um outro homem.
                Moral? Não existe grande moral neste filme. Destaca-se sobretudo pelas grandes interpretações de Jeff Bridges, Hailee Steinfeld e até mesmo de Matt Damon e também pelo enredo que não adormece o público. Uma grande realização dos irmãos Coen que merecia alguns Oscars. Principalmente Hailee Steinfeld, mas a sua tenra idade certamente lhe possibilitará ganhar um (ou mais) mais tarde, pois é uma jovem actriz bastante promissora. Tal como Christian Bale em The Fighter, a menina de 14 anos faz com que a película valha a pena ver pela sua brilhante interpretação. TM

Citações:
Rooster Cogburn: You go for a man hard enough and fast enough, he don't have time to think about how many's with him; he thinks about himself, and how he might get clear of that wrath that's about to set down on him.

Trailer Aqui